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CLIMA

CLIMA

(No mapa do Brasil acima, podemos ver a variedade de climas existentes no país)

O clima no Brasil varia consideravelmente principalmente do norte tropical (o Equador passa pela foz do Rio Amazonas) a regiões temperadas ao sul do Trópico de Capricórnio (23º 26’ S de latitude). As temperaturas abaixo do Equador são altas, com uma média acima dos 25ºC, mas não chegam aos extremos do verão de até 40ºC nas zonas temperadas. Há pouca variação de estações próximo ao Equador, apesar de às vezes ficar frio o suficiente para se usar uma jaqueta, especialmente na chuva. As temperaturas médias abaixo do Trópico de Capricórnio são amenas, variando de 13ºC a 22ºC.

(O clima subtropical durante o inverno, com queda de neve – na foto, na cidade de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul)

No outro extremo do país, há geada ao sul do Trópico de Capricórnio e durante o inverno (junho a setembro). Cai neve no alto planalto e nas regiões montanhosas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e é possível, mas muito raro, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro (não nas cidades), Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. As cidades de Belo Horizonte e Brasília possuem temperaturas moderadas, normalmente entre os 15ºC e 30ºC, por causa de sua elevação de cerca de mil metros. A cidade do Rio de Janeiro, e também Recife e Salvador, no litoral, possuem clima quente, com temperaturas médias a cada mês variando de 23ºC a 27ºC, mas possuem boa brisa marítima. As cidades de São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre possuem um clima subtropical similar ao do sul dos Estados Unidos, e as temperaturas podem chegar a números negativos no inverno.

(A chuva é constante na região da Amazônia. Na foto, chuva forte na cidade de Porto Velho, estado de Rondônia)

Os níveis de precipitação variam muito. A maior parte do Brasil tem chuvas moderadas entre 1.000 mm e 1.500 mm ao ano, com a maior parte da chuva caindo no verão (entre dezembro e abril) ao sul do Equador. A região amazônica é notoriamente úmida, com níveis de precipitação de mais de 2.000 mm por ano, podendo chegar a 3.000 mm em partes do oeste da Amazônia e próximas da cidade de Belém, estado do Pará. É pouco sabido entretanto que, apesar da alta precipitação anual, a Floresta Amazônica tem uma temporada de três a cinco meses de seca, variando se a localidade está ao sul ou ao norte do Equador.

(Outro extremo do Brasil é o sertão, que possui um clima quase desértico, na região nordeste do país)

Os altos e relativamente regulares níveis de precipitação na Amazônia contrastam drasticamente com a seca do semiárido nordeste, onde a queda de chuva é dispersa e há secas severas em ciclos de em média sete anos. O nordeste é a parte mais seca do país. A região também constitui a parte mais quente do Brasil, quando durante a estação de seca entre maio e novembro, temperaturas de mais de 38ºC são registradas. Entretanto, o sertão, uma região de vegetação semidesértica usada principalmente para pequenas criações de animais, fica verde quando há chuva. A maior parte do centro-oeste tem de 1.500 mm a 2.000 mm de chuva por ano, com uma forte estação de seca no meio do ano, enquanto o sul e o leste não possuem uma estação de seca específica.

(O Brasil é muito raramente atingido por ciclones ou furacões ou por parte deles, como acontece em outros locais das Américas. Na foto, furacão atingindo Antígua e Barbuda, no Caribe)

Por causa da bacia do Atlântico Sul não ser geralmente um ambiente favorável para seu desenvolvimento, o Brasil somente muito raramente foi atingido por ciclones tropicais na história. As grandes cidades litorâneas do país, desse modo, não precisam se preocupar com a necessidade de se preparar para ciclones, ao contrário de cidades em latitudes semelhantes nos Estados Unidos e na Ásia.